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Como chegar a um diagnóstico?

O diagnóstico da infertilidade masculina não só revela as suas causas como também detecta sérios problemas de saúde, incluindo mutações genéticas, diabetes e cancro. Estes testes devem ser realizados mesmo após as avaliações da parceira pois podem também ser detectadas certas causas ou anomalias presentes no homem. Um em cada quatro casais, tanto a mulher como o homem, apresentam ambos anomalias. O indivíduo poderá fazer o diagnóstico de várias maneiras:

Histórico de fertilidade 

Os pacientes devem informar o médico acerca dos seus antecedentes familiares, pois auxilia à descoberta das possíveis causas do aparecimento da infertilidade, como por exemplo, a existência de antecedentes inférteis. 

Avaliação física

Um especialista em fertilidade, normalmente um urologista, fará uma avaliação física que consiste na análise do saco escrotal, incluindo os testículos. Esta avaliação visa detectar grandes varicocelos, testículos retidos, ausência de canais deferentes ou outras  anomalias físicas.

Biópsia testicular

Existem dois tipos de biópsias, dependendo de qual a razão para este procedimento.
A biópsia aberta é realizada em salas cirúrgicas, pois irá ocorrer a extracção de uma pequena amostra do tecido testicular através de uma incisão na pele de um dos testículos e, se necessário, no outro testículo de modo a aumentar a eficácia deste procedimento.

A biópsia por agulha é feita no consultório médico onde ocorre a extracção da amostra testicular sem incisão da pele.
Estes procedimentos determinam se o problema detectado é congénito ou causado por algum dano posterior. 
      

Níveis hormonais

Inicialmente, são feitos exames de sangue para determinar os níveis da hormona masculina (testosterona) e da hormona folículoestimulina (FSH).
Se os níveis de testosterona estiverem baixos, mede-se a concentração da hormona luteoestimulina (LH), após a hipófise anterior (adenohipófise), ter sido estimulada a produzir estas hormonas.

Ecografia

Serve para determinar de forma precisa o tamanho dos testículos, de modo a detectar tumores, cancro testicular, fluxo sanguíneo anormal e anomalias patológicas.

Exame pós-coito
Este exame foi criado com o objectivo de avaliar os efeitos do muco cervical da parceira, nos espermatozóides do companheiro. Se o médico observar que nenhum espermatozóide sobreviveu, conclui-se assim, que o muco cervical da mulher contém alguma infecção ou anomalia. 

Pesquisas:

- http://www.apurologia.pt/guidelines/Infert-Mascu.pdf
- http://saude.hsw.uol.com.br/infertilidade-masculina4.htm

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